segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011
" GARY MOORE, 1952 / 2011 "
A música perdeu um dos seus mais conceituados guitarristas de blues e hard rock, "Gary Moore" o irlandês nascido a 4 de Abril de 1952.
Com uma carreira musical iniciada aos 16 anos de idade, tendo como ídolos Eric Clapton, Peter Green e Jimi Hendrix.
Gary foi encontrado morto, num quarto de hotel ontem Domingo 6 de Fevereiro de 2011 em "Estepona, Espanha" local onde se encontrava de férias.
Gary tinha 58 anos de idade, as causas da morte ainda não foram confirmadas, mas a autópsia aponta no sentido de morte natural.
A sua carreira musical começou no grupo "Skid Row" uma banda de blues-rock com influencias musicais de Bluesbreakers de John Mayall .
O seu maior sucesso comercial chegou em 1990 com o disco "Still got the blues", ficando logo aí bem claro o talento de Moore na guitarra, cruzando a técnica e o sentimento com uma maneira única.
After hours, de 1993, e Live at Monsters of Rock de 2003 , som álbuns importantes na carreira do artista. Os Traveling Wilburys (o supergrupo de Jeff Lynne, Tom Petty, Bob Dylan, Roy Orbison e George Harrison), estes som nomes com quem Moore trabalhou.
O mais recente disco de estúdio de Moore, data de 2008.
Para recordar fica a versão ao vivo de “Still got the blues”.
quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011
Deolinda - Parva que Sou, ao vivo no Coliseu do Porto.
A canção dos Deolinda «Parva que Sou», tema que refere a geração sem remuneração, já é um hino nas redes sociais,sendo esta uma genial radiografia da sociedade actual!
Deolinda - Parva que sou
Sou da geração sem remuneração
e não me incomoda esta condição.
Que parva que eu sou!
Porque isto está mal e vai continuar,
já é uma sorte eu poder estagiar.
Que parva que eu sou!
E fico a pensar,
que mundo tão parvo
onde para ser escravo é preciso estudar.
Sou da geração ‘casinha dos pais’,
se já tenho tudo, pra quê querer mais?
Que parva que eu sou
Filhos, maridos, estou sempre a adiar
e ainda me falta o carro pagar
Que parva que eu sou!
E fico a pensar,
que mundo tão parvo
onde para ser escravo é preciso estudar.
Sou da geração ‘vou queixar-me pra quê?’
Há alguém bem pior do que eu na TV.
Que parva que eu sou!
Sou da geração ‘eu já não posso mais!’
que esta situação dura há tempo demais
E parva não sou!
E fico a pensar,
que mundo tão parvo
onde para ser escravo é preciso estudar.
Deolinda - Parva que sou
Sou da geração sem remuneração
e não me incomoda esta condição.
Que parva que eu sou!
Porque isto está mal e vai continuar,
já é uma sorte eu poder estagiar.
Que parva que eu sou!
E fico a pensar,
que mundo tão parvo
onde para ser escravo é preciso estudar.
Sou da geração ‘casinha dos pais’,
se já tenho tudo, pra quê querer mais?
Que parva que eu sou
Filhos, maridos, estou sempre a adiar
e ainda me falta o carro pagar
Que parva que eu sou!
E fico a pensar,
que mundo tão parvo
onde para ser escravo é preciso estudar.
Sou da geração ‘vou queixar-me pra quê?’
Há alguém bem pior do que eu na TV.
Que parva que eu sou!
Sou da geração ‘eu já não posso mais!’
que esta situação dura há tempo demais
E parva não sou!
E fico a pensar,
que mundo tão parvo
onde para ser escravo é preciso estudar.
terça-feira, 1 de fevereiro de 2011
Até que o destino nos separe .
Um dia a maioria de nós irá se separar. Sentiremos saudades de todas as conversas jogadas fora, as descobertas que fizemos, dos sonhos que tivemos, dos tantos risos e momentos que compartilhamos...
Saudades até dos momentos de lágrima, da angústia, das vésperas de finais de semana, de finais de ano, enfim... do companheirismo vivido... Sempre pensei que as amizades continuassem para sempre...
Hoje não tenho mais tanta certeza disso. Em breve cada um vai pra seu lado, seja pelo destino, ou por algum desentendimento, segue a sua vida, talvez continuemos a nos encontrar, quem sabe... nos e-mails trocados...
Podemos nos telefonar... conversar algumas bobagens. Aí os dias vão passar... meses... anos... até este contacto tornar-se cada vez mais raro. Vamos nos perder no tempo...
Um dia nossos filhos verão aquelas fotografias e perguntarão: Quem são aquelas pessoas? Diremos que eram nossos amigos. E... isso vai doer tanto!!! Foram meus amigos, foi com eles que vivi os melhores anos de minha vida!
A saudade vai apertar bem dentro do peito. Vai dar uma vontade de ligar, ouvir aquelas vozes novamente... Quando o nosso grupo estiver incompleto... nos reuniremos para um último adeus de um amigo. E entre lágrima nos abraçaremos...
Faremos promessas de nos encontrar mais vezes daquele dia em diante. Por fim, cada um vai para o seu lado para continuar a viver a sua vidinha isolada do passado... E nos perderemos no tempo...
Por isso, fica aqui um pedido deste humilde amigo: não deixes que a vida passe em branco, e que pequenas adversidades sejam a causa de grandes tempestades...
Eu poderia suportar, embora não sem dor, que tivessem morrido todos os meus amores... mas enlouqueceria se morressem todos os meus amigos!!!
«Vinícius de Moraes»
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