segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011
""Música para os ouvidos" O Mare e Tu - Andrea Bocelli & Dulce Pontes
"Sentir em nós
Sentir em nós
Uma razão
Para não ficarmos sós
E nesse abraço forte
Sentir o mar,
Na nossa voz,
Chorar como quem sonha
Sempre navegar..."
terça-feira, 8 de fevereiro de 2011
Descubram as semelhanças com o que se tem passado por cá! Leiam. Vale a pena. Reflictam.
O linguista "Noam Chomsky" que se define politicamente como “companheiro de
viagem” da tradição anarquista, é considerado um dos maiores intelectuais
da actualidade.
Entre outros estudos, ele elaborou excelentes livros e textos sobre o papel
dos meios de comunicação no sistema capitalista. É dele a clássica frase de
que “a propaganda representa para a democracia aquilo que o cassetete
significa para o estado totalitário”.
No didáctico artigo abaixo, Chomsky
lista as “10 estratégias de manipulação” de massas.
1- A estratégica da distracção.
O elemento primordial do controle social é a estratégia da distracção que
consiste em desviar a atenção do público dos problemas importantes e das
mudanças decididas pelas elites políticas e económicas, mediante a técnica
do dilúvio ou inundações de contínuas distracções e de informações
insignificantes.
A estratégia da distracção é igualmente indispensável para impedir ao
público de interessar-se pelos conhecimentos essenciais, na área da ciência,
da economia, da psicologia, da neurobiologia e da cibernética. “Manter a
atenção do público distraída, longe dos verdadeiros problemas sociais,
cativada por temas sem importância real. Manter o público ocupado, ocupado,
ocupado, sem nenhum tempo para pensar; de volta à granja como os outros
animais (citação do texto “Armas silenciosas para guerras tranquilas”)”.
2- Criar problemas, depois oferecer soluções.
Este método também é chamado “problema-reacção-solução”. Cria-se um
problema, uma “situação” prevista para causar certa reacção no público, a
fim de que este seja o mandante das medidas que se deseja fazer aceitar. Por
exemplo: deixar que se desenvolva ou se intensifique a violência urbana, ou
organizar atentados sangrentos, a fim de que o público seja o mandante de
leis de segurança e políticas em prejuízo da liberdade. Ou também: criar uma
crise económica para fazer aceitar como um mal necessário o retrocesso dos
direitos sociais e o desmantelamento dos serviços públicos.
3- A estratégia da degradação.
Para fazer com que se aceite uma medida inaceitável, é suficiente aplicar
progressivamente, em “degradado”, numa duração de 10 anos. É dessa maneira
que condições socioeconómicas radicalmente novas têm sido impostas durante
os anos de 1980 a 1990. Desemprego em massa, precariedade, flexibilidade,
salários que já não asseguram ingressos decentes, tantas mudanças que haviam
provocado uma revolução se tivessem sido aplicados de forma brusca.
4- A estratégica do deferido.
Outra maneira de se fazer aceitar uma decisão impopular é a de apresentá-la
como sendo “dolorosa e necessária”, obtendo a aceitação pública no momento
para uma aplicação futura. É mais fácil aceitar um sacrifício futuro do que
um sacrifício imediato. Primeiro, por que o esforço não é empregado
imediatamente. Em seguida, por que o público, a massa, tem sempre a tendência
a esperar ingenuamente que “tudo irá melhorar amanhã” e que o sacrifício
exigido poderá ser evitado. Isto dá mais tempo ao público para acostumar-se
com a ideia de mudança e de aceitá-la com resignação quando chegue o momento
.
5- Dirigir-se ao público como crianças de baixa idade.
A maioria da publicidade dirigida ao grande público utiliza discurso,
argumentos, personagens e entonação particularmente infantis, muitas vezes
próximos à debilidade, como se o espectador fosse um menino de baixa idade
ou um deficiente mental. Quanto mais se intente buscar enganar ao
espectador, mais se tende a adoptar um tom infantilizante. Porquê?*
“Se você se dirige a uma pessoa como se ela tivesse a idade de 12 anos,
então, em razão da sugestionabilidade, ela tenderá, com certa probabilidade,
uma resposta ou reacção também desprovida de um sentido crítico como a de
uma pessoa de 12 anos de idade (ver “Armas silenciosas para guerrastranquilas”)”.
6- Utilizar o aspecto emocional muito mais do que a reflexão.
Fazer uso do aspecto emocional é uma técnica clássica para causar um
curto-circuito na análise racional, e pôr fim ao sentido crítico dos
indivíduos. Além do mais, a utilização do registo emocional permite abrir a
porta de acesso ao inconsciente para implantar ou enxertar ideias, desejos,
medos e temores, compulsões, ou induzir comportamentos…
7- Manter o público na ignorância e na mediocridade.
Fazer com que o público seja incapaz de compreender as tecnologias e os
métodos utilizados para o controlar e escravizar. “A qualidade da educação
dada as classes sociais inferiores deve ser a mais pobre e medíocre
possível, de forma que a distância da ignorância que paira entre as classes
inferiores às classes sociais superiores seja e permaneça impossíveis de
alcançar pelas classes inferiores (ver “Armas silenciosas para guerras
tranquilas”)”.
8- Encorajar o público a ser complacente na mediocridade.
Encorajar o público a achar *“cool”* pelo facto de ser estúpido, vulgar e
inculto…
9- Substituir a revolta pela culpabilidade.
Fazer o indivíduo acreditar que é ele o culpado pela sua própria desgraça,
por causa da insuficiência de sua inteligência, de suas capacidades, ou de
seus esforços. Assim, ao invés de se revoltar contra o sistema económico, o
indivíduo auto desvaloriza-se e culpa-se, o que gera um estado depressivo do
qual um dos seus efeitos é a inibição da sua acção. E sem acção, não há
revolução!
10- Conhecer melhor os indivíduos do que eles mesmos se conhecem.
No transcorrer dos últimos 50 anos, os avanços acelerados da ciência têm
gerado crescente brecha entre os conhecimentos do público e aquelas
possuídas e utilizadas pelas elites dominantes. Graças à biologia, à
neurobiologia e à psicologia aplicada, o “sistema” tem desfrutado de um
conhecimento avançado do ser humano, tanto física como psicologicamente. O
sistema tem conseguido conhecer melhor o indivíduo comum do que ele mesmo se
conhece a si próprio. Isto significa que, na maioria dos casos, o sistema
exerce um controle maior e um grande poder sobre os indivíduos do que os
indivíduos a si mesmos.
.
segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011
" GARY MOORE, 1952 / 2011 "
A música perdeu um dos seus mais conceituados guitarristas de blues e hard rock, "Gary Moore" o irlandês nascido a 4 de Abril de 1952.
Com uma carreira musical iniciada aos 16 anos de idade, tendo como ídolos Eric Clapton, Peter Green e Jimi Hendrix.
Gary foi encontrado morto, num quarto de hotel ontem Domingo 6 de Fevereiro de 2011 em "Estepona, Espanha" local onde se encontrava de férias.
Gary tinha 58 anos de idade, as causas da morte ainda não foram confirmadas, mas a autópsia aponta no sentido de morte natural.
A sua carreira musical começou no grupo "Skid Row" uma banda de blues-rock com influencias musicais de Bluesbreakers de John Mayall .
O seu maior sucesso comercial chegou em 1990 com o disco "Still got the blues", ficando logo aí bem claro o talento de Moore na guitarra, cruzando a técnica e o sentimento com uma maneira única.
After hours, de 1993, e Live at Monsters of Rock de 2003 , som álbuns importantes na carreira do artista. Os Traveling Wilburys (o supergrupo de Jeff Lynne, Tom Petty, Bob Dylan, Roy Orbison e George Harrison), estes som nomes com quem Moore trabalhou.
O mais recente disco de estúdio de Moore, data de 2008.
Para recordar fica a versão ao vivo de “Still got the blues”.
Subscrever:
Mensagens (Atom)