Quando à noite desfolho e trinco as rosas
É como se prendesse entre os meus dentes
Todo o luar das noites transparentes,
Todo o fulgor das tardes luminosas
O vento bailador das Primaveras,
A doçura amarga dos poentes,
E a exaltação de todas as esperas
Sophia Mello Brayner
quinta-feira, 17 de janeiro de 2008
A VAIDADE EXTERIOR NÃO VALE...
Uma senhora de meia-idade teve um ataque de coração e foi parar ao hospital. Na mesa de operações, quase às portas da morte, vê Deus e pergunta:- Já está na minha altura?Deus responde:- Ainda não. Tens mais 43 anos, 2 meses e 8 dias de vida.
Depois de recuperar, a senhora decide ficar no Hospital e fazer uma lipoaspiração, algumas cirurgias plásticas, um facelift,... Como tinha ainda alguns anos de vida, achou que poderia ficar ainda bonita e gozar o resto dos seus dias. Quando saiu do Hospital, ao atravessar a rua, foi atropelada por uma ambulância e morreu.
A senhora, furiosa, ao encontrar-se com Deus, pergunta-lhe:- Então eu não tinha mais 40 anos de vida? Porque que é que não me desviastes do caminho da ambulância?
Deus responde:- Ah! Eras tu? Nem te Conheci!!! JAC.2008
Depois de recuperar, a senhora decide ficar no Hospital e fazer uma lipoaspiração, algumas cirurgias plásticas, um facelift,... Como tinha ainda alguns anos de vida, achou que poderia ficar ainda bonita e gozar o resto dos seus dias. Quando saiu do Hospital, ao atravessar a rua, foi atropelada por uma ambulância e morreu.
A senhora, furiosa, ao encontrar-se com Deus, pergunta-lhe:- Então eu não tinha mais 40 anos de vida? Porque que é que não me desviastes do caminho da ambulância?
Deus responde:- Ah! Eras tu? Nem te Conheci!!! JAC.2008
quarta-feira, 16 de janeiro de 2008
Para recordar e pensar.
Porque os outros se mascaram mas tu não
Porque os outros usam a virtude
Para comprar o que não tem perdão.
Porque os outros têm medo mas tu não.
Porque os outros são túmulos caiados
Onde germina calada a podridão.
Porque os outros se calam mas tu não.
Porque os outros se compram e se vendem
E os seus gestos dão sempre dividendo.
Porque os outros são hábeis mas tu não.
Porque os outros vão à sombra dos abrigos
E tu vais de mãos dadas com os perigos.
Porque os outros calculam mas tu não.
Sophia de Mello Breyner Andressen
Porque os outros usam a virtude
Para comprar o que não tem perdão.
Porque os outros têm medo mas tu não.
Porque os outros são túmulos caiados
Onde germina calada a podridão.
Porque os outros se calam mas tu não.
Porque os outros se compram e se vendem
E os seus gestos dão sempre dividendo.
Porque os outros são hábeis mas tu não.
Porque os outros vão à sombra dos abrigos
E tu vais de mãos dadas com os perigos.
Porque os outros calculam mas tu não.
Sophia de Mello Breyner Andressen
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