segunda-feira, 21 de janeiro de 2008

AS ROSAS.

Quando à noite desfolho e trinco as rosas
É como se prendesse entre os meus dentes
Todo o luar das noites transparentes,
Todo o fulgor das tardes luminosas
O vento bailador das Primaveras,
A doçura amarga dos poentes,
E a exaltação de todas as esperas

Sophia Mello Brayner