«local da imagem viana»Sou caminho, pareço estático, sozinho,
Com barreiras e barrar não é meu destino,
Por aqui passa gente honesta, bandidos,
Passa gente generosa e mesquinhos.
Passam crianças e serenos velhinhos,
Vem elas a correr e eles devagarinho,
Por aqui estarei para vossa passagem,
Que passem e não percam a coragem.
Quem venha somente de passagem,
Há quem faça de mim sua paragem,
Quem faça de mim lugar de trabalho,
Todos os dias aqui estou, não falho.
Sou o caminho, sou como o tempo,
Vivo na cidade e também no campo,
Só existo porque por mim passam,
Faço parte de vós e nisso reparam.
Muito tempo sem saber que era caminho,
Invisível, pequeno durante muito tempo,
Agora grande, mas continuo caminho.
Sou só caminho, para mim é indiferente,
Se sou passado ou se sou futuro crente,
Sou, é o que me basta para ser brilhante.
«BRUNO.DIAS»
sábado, 7 de fevereiro de 2009
Olhares do cimo do monte do Faro .
quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009
POEMA DO MAR .
«FOTO -Mar de Apúlia»Dizem que és traiçoeiro,
À noite tens um quê esquisito.
Acesso ao teu todo é interdito,
Mar, gigante de ares faceiros.
Eu te amo meu belo selvagem.
Sincera é, por ti, a paixão,
Como por Cristo é a devoção,
Nos olhos d’alma tenho tua imagem.
No teu seio barcos são arvoredos,
Abrigas personagens rudes
E vidas que ganham altitudes.
És um poço de segredos.
Tua água é envolvente,
Exala marinhos perfumes
E a posição tu assumes
Amante de Iemanjá ardente.
«Maria Hilda de J. Aldão».
À noite tens um quê esquisito.
Acesso ao teu todo é interdito,
Mar, gigante de ares faceiros.
Eu te amo meu belo selvagem.
Sincera é, por ti, a paixão,
Como por Cristo é a devoção,
Nos olhos d’alma tenho tua imagem.
No teu seio barcos são arvoredos,
Abrigas personagens rudes
E vidas que ganham altitudes.
És um poço de segredos.
Tua água é envolvente,
Exala marinhos perfumes
E a posição tu assumes
Amante de Iemanjá ardente.
«Maria Hilda de J. Aldão».
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