sexta-feira, 2 de abril de 2010

"A PORTA".




Quantas vezes abri as portas de minha vida...
E, através dela, entraram a alegria, a tristeza, a dor...
Quantas vezes abri as portas na esperança de encontrar o sol
e encontrei a névoa, outras vezes...
pensava encontrar a chuva e encontrei o sol!

Ah, porta esta! Que me surpreende,
portas abertas a amigos que se foram
e, hoje esquecem de tudo
porta que recebo à tantos e, por vezes, tento fechar
mas, falta-me coragem...
Através dela, esta porta da vida,
venho me aperfeiçoando e aprendendo, a cada instante,
por mais trancas que coloque
sempre esqueço entreaberta...

Esta porta, por vezes a entrada de minhas expiações,
Trouxe-me também o amor, e este compensa...
Dando-me forças de suportar a tudo.
Fecha-la afinal, para que?...
Não vim ao mundo para acovardar-me ou,
fechar-me para tudo,
pois sou filho de alguém que é, simplesmente,
O grande chaveiro do universo!...

E lá vou eu, mais uma vez, em direção a esta porta,
Que por vezes me foi traiçoeira e outras tantas amiga,
Abri-la para mais um dia, para mais uma emoção,
para o desconhecido...
até que um dia...“este grande chaveiro”,
venha...e por vez a feche!...
Mas, certamente ele me abrirá outras portas,
Assim é nossa vida, nossa morte física,
repleta de portas, cabe a mim, somente continuar...
Abrindo...Abrindo...Abrindo!...


«By , Paulo Nunes Junior»
''Todos os Direitos Reservados ao autor''

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quarta-feira, 31 de março de 2010

Olhares, no fim da tarde .



Fim de tarde

Todos os dias, o fim de tarde é assim,
traz de volta imagens e momentos de nossa vida,
resgata alegrias, tristezas, pedaços da gente...

Relembra vitórias, empates e derrotas,
nossa caminhada, nos momentos mais marcantes.
Fim de tarde é um momento simplesmente mágico...

É um momento de misturas
do ontem, do agora e do amanhã,
este, através de sonhos...

fim de tarde,
um momento nostálgico que enfeita...
Tanto quanto machuca!..

«by SILVIO BUBA CRUZ»

terça-feira, 30 de março de 2010

Uma gaivota voava...


Uma gaivota voava...
Sobre o céu da Terceira.
As suas asas batendo
Como se fosse a primeira...
Uma esperança trazia,
A quem a via chegar
No azul do infinito
Voava sem canseira.
No mar mergulhava o bico...
A terra vinha pousar,
Trazendo a maré-cheia!
Uma gaivota voava...
Sobre o céu da Terceira
Junto à costa sobranceira,
Trazendo o cheiro a maresia,
Por vezes pousando na areia
Como se escrevesse poesia...
Deixando suas pegadas
Voltava de novo a voara
E a terra querer voltar
Uma gaivota voava...
Sobre esta Ilha Terceira,
Não sei se por gostar
Ou se queria cá ficar
Aqui neste Paraíso
Outras deixando um sorriso
Para os seus voos voltar!


«por aqui» "gaivotapoesia"
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