Flor branca .

No cimento cru da varanda
A flor branca
Que ia ofertar a Iemanjá.
Agora não mais flor
Nem oferenda,
Simples objeto
entregue ao sol.
O talo descuidadamente cortado,
As pétalas amarelecidas.
Penso na inutilidade daquele corpo,
Na fragilidade do que floresce.


«Sergio Cohn»

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AMARELA, QUE COISA BELA!

Que coisa bela
Que flor aquela
Que vejo pela janela
Passando a pinguela
Posso fazer uma tela
Só vejo ela!
Uma aquarela
É tão singela
Só falo dela
Onde está ela?
Que mora na ruela
Poder ser à Fiorela
Tanto quanto Florisbela, Maristela
Dizem que é Isabela
Não sei se é ela
Acho que é Marcela
Poder ser que existe nela
A mais pura flor amarela...
CARLOS-PITTY
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Olhares..Canoagem na Barca do Lago em Gemeses.