domingo, 31 de janeiro de 2010

    Flor branca .


    No cimento cru da varanda
    A flor branca
    Que ia ofertar a Iemanjá.
    Agora não mais flor
    Nem oferenda,
    Simples objeto
    entregue ao sol.
    O talo descuidadamente cortado,
    As pétalas amarelecidas.
    Penso na inutilidade daquele corpo,
    Na fragilidade do que floresce.


    «Sergio Cohn»
    .