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“Sou presidente da Câmara há 12 anos. Os esposendenses conhecem-me. Crítico qu

“Duzentos e trinta senhoras e senhores deputados, sentados na Assembleia da República, afastados do verdadeiro sentir e dos verdadeiros problemas das populações, foram criando e aprovando leis atrás de leis que condicionaram sobremaneira o trabalho das autarquias e dos autarcas deste país”, afirmou.
João Cepa acentuou as limitações de mandatos, impostas “aos autarcas e só aos autarcas” e as restrições legais de endividamento das autarquias “quando esse endividamento só representa 2% da dívida pública”, passando pelos cortes nas transferências financeiras.
Constrangimentos que o edil salientou em defesa da actividade municipal, sugerindo que a abundância de notícias sobre autarcas alegadamente corruptos nas primeiras páginas tentam “meter tudo no mesmo saco”.
Os deputados e os ‘lobbies’
Voltando a centrar o alvo do seu discurso nos membros da Assembleia da República questionou se “é sério e transparente que um deputado que é consultor de um banco privado faça parte da Comissão Parlamentar de Orçamento e Finanças”, ou então — prosseguiu — “se é sério e transparente que um deputado com actividade profissional num escritório de advocacia, que tem como clientes grandes empresas com interesses no domínio dos resíduos sólidos, da água ou do imobiliário, faç a parte da Comissão Parlamentar de Ambiente e Ordenamento do Território”.
“E o mesmo se aplica à saúde, à economia, às obras públicas, etc”, considerou, observando que este é “um bom tema para o jornalismo de investigação — os deputados e os lobbies”.
A rematar o ataque dirigido aos deputados, Cepa ainda questionou: “porque teimam em permanecer na Assembleia da República, agora sentados nas últimas filas alguns veteranos que praticamente não têm actividade parlamentar?
Será que lhes interessa os contactos, com estatuto, a ligação aos centros decisão?”, perguntou ainda o edil eleito pelo PSD, agora no último mandato.
conti....
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