Uma música bem mexida que faz parte de Danger Days: The True Lives of the Fabulous Killjoys que é o quarto álbum de estúdio da banda norteamericana.
domingo, 28 de novembro de 2010
quarta-feira, 24 de novembro de 2010
Precisa-se de matéria-prima para construir um País "Eduardo Prado Coelho".
Depois de ver os resumos das noticias sobre este dia da "dita greve nacional" , em que operários«AUTOEUROPA» que tem aumentos salariais para o próximo ano garantidos aderirem a esta greve,piquetes de grevista a impedirem que quem quer trabalhar e produzir riqueza para o país o faça, ver os mercados internacionais de olhos e ouvidos bem atentos a tudo isto , deixo aqui o ultimo artigo escrito por "Eduardo Prado Coelho" no jornal Publico.
A crença geral anterior era de que Santana Lopes não servia, bem como
Cavaco, Durão e Guterres.
Agora dizemos que Sócrates não serve.
O que vier depois de Sócrates também não servirá para nada.
Por isso começo a suspeitar que o problema não está no trapalhão que
foi Santana Lopes ou na farsa que é o Sócrates.
O problema está em nós. Nós como povo.
Nós como matéria-prima de um país.
Porque pertenço a um país onde a esperteza é a moeda sempre
valorizada, tanto ou mais do que o euro.
Um país onde ficar rico da noite para o dia é uma virtude mais
apreciada do que formar uma família baseada em valores e respeito aos
demais.
Pertenço a um país onde, lamentavelmente, os jornais jamais poderão
ser vendidos como em outros países, isto é, pondo umas caixas nos
passeios onde se paga por um só jornal e se tira um só jornal
deixando-se os demais onde estão.
Pertenço ao país onde as empresas privadas são fornecedoras
particulares dos seus empregados pouco honestos, que levam para casa,
como se fosse correcto, folhas de papel, lápis, canetas, clips e tudo
o que possa ser útil para os trabalhos de escola dos filhos ….e para
eles mesmos.
Pertenço a um país onde as pessoas se sentem espertas porque
conseguiram comprar um descodificador falso da TV Cabo, onde se frauda
a declaração de IRS para não pagar ou pagar menos impostos.
Pertenço a um país:
– Onde a falta de pontualidade é um hábito;
– Onde os directores das empresas não valorizam o capital humano.
– Onde há pouco interesse pela ecologia, onde as pessoas atiram lixo
nas ruas e, depois, reclamam do governo por não limpar os esgotos.
– Onde pessoas se queixam que a luz e a água são serviços caros.
– Onde não existe a cultura pela leitura (onde os nossos jovens dizem
que é ‘muito chato ter que ler’) e não há consciência nem memória
política, histórica nem económica.
– Onde os nossos políticos trabalham dois dias por semana para aprovar
projectos e leis que só servem para caçar os pobres, arreliar a classe
média e beneficiar alguns.
Pertenço a um país onde as cartas de condução e as declarações médicas
podem ser ‘compradas’, sem se fazer qualquer exame.
– Um país onde uma pessoa de idade avançada, ou uma mulher com uma
criança nos braços, ou um inválido, fica em pé no autocarro, enquanto
a pessoa que está sentada finge que dorme para não lhe dar o lugar.
– Um país no qual a prioridade de passagem é para o carro e não para o peão.
– Um país onde fazemos muitas coisas erradas, mas estamos sempre a
criticar os nossos governantes.
– Quanto mais analiso os defeitos de Santana Lopes e de Sócrates,
melhor me sinto como pessoa, apesar de que ainda ontem corrompi um
guarda de trânsito para não ser multado.
– Quanto mais digo o quanto o Cavaco é culpado, melhor sou eu como
português, apesar de que ainda hoje pela manhã explorei um cliente que
confiava em mim, o que me ajudou a pagar algumas dívidas.
Não. Não. Não. Já basta.
Como ‘matéria prima’ de um país, temos muitas coisas boas, mas falta
muito para sermos os homens e as mulheres que o nosso país precisa.
Esses defeitos, essa “chico-espertice portuguesa” congénita, essa
desonestidade em pequena escala, que depois cresce e evolui até se
converter em casos escandalosos na política, essa falta de qualidade
humana, mais do que Santana, Guterres, Cavaco ou Sócrates, é que é
real e honestamente má, porque todos eles são portugueses como nós,
eleitos por nós. Nascidos aqui, não noutra parte…
Fico triste.
Porque, ainda que Sócrates se fosse embora hoje, o próximo que o
suceder terá que continuar a trabalhar com a mesma matéria-prima
defeituosa que, como povo, somos nós mesmos.
E não poderá fazer nada…
Não tenho nenhuma garantia de que alguém possa fazer melhor, mas
enquanto alguém não sinalizar um caminho destinado a erradicar
primeiro os vícios que temos como povo, ninguém servirá.
Nem serviu Santana, nem serviu Guterres, não serviu Cavaco, nem serve
Sócrates e nem servirá o que vier.
Qual é a alternativa?
Precisamos de mais um ditador, para que nos faça cumprir a lei com a
força e por meio do terror?
Aqui faz falta outra coisa. E enquanto essa ‘outra coisa’ não comece a
surgir de baixo para cima, ou de cima para baixo, ou do centro para os
lados, ou como queiram, seguiremos igualmente condenados, igualmente
estancados….igualmente abusados!
É muito bom ser português. Mas quando essa portugalidade autóctone
começa a ser um empecilho às nossas possibilidades de desenvolvimento
como Nação, então tudo muda…
Não esperemos acender uma vela a todos os santos, a ver se nos mandam
um Messias.
Nós temos que mudar. Um novo governante com os mesmos portugueses nada
poderá fazer.
Está muito claro… Somos nós que temos que mudar.
Sim, creio que isto encaixa muito bem em tudo o que anda a acontecer-nos:
Desculpamos a mediocridade de programas de televisão nefastos e,
francamente, tolerantes com o fracasso.
É a indústria da desculpa e da estupidez.
Agora, depois desta mensagem, francamente, decidi procurar o
responsável, não para o castigar, mas para lhe exigir (sim, exigir)
que melhore o seu comportamento e que não se faça de mouco, de
desentendido.
Sim, decidi procurar o responsável e estou seguro de que o encontrarei
Quando me olhar ao espelho.
Aí está. Não preciso de procurá-lo noutro lado.
«Eduardo Prado Coelho in Jornal Publico».
A crença geral anterior era de que Santana Lopes não servia, bem como
Cavaco, Durão e Guterres.
Agora dizemos que Sócrates não serve.
O que vier depois de Sócrates também não servirá para nada.
Por isso começo a suspeitar que o problema não está no trapalhão que
foi Santana Lopes ou na farsa que é o Sócrates.
O problema está em nós. Nós como povo.
Nós como matéria-prima de um país.
Porque pertenço a um país onde a esperteza é a moeda sempre
valorizada, tanto ou mais do que o euro.
Um país onde ficar rico da noite para o dia é uma virtude mais
apreciada do que formar uma família baseada em valores e respeito aos
demais.
Pertenço a um país onde, lamentavelmente, os jornais jamais poderão
ser vendidos como em outros países, isto é, pondo umas caixas nos
passeios onde se paga por um só jornal e se tira um só jornal
deixando-se os demais onde estão.
Pertenço ao país onde as empresas privadas são fornecedoras
particulares dos seus empregados pouco honestos, que levam para casa,
como se fosse correcto, folhas de papel, lápis, canetas, clips e tudo
o que possa ser útil para os trabalhos de escola dos filhos ….e para
eles mesmos.
Pertenço a um país onde as pessoas se sentem espertas porque
conseguiram comprar um descodificador falso da TV Cabo, onde se frauda
a declaração de IRS para não pagar ou pagar menos impostos.
Pertenço a um país:
– Onde a falta de pontualidade é um hábito;
– Onde os directores das empresas não valorizam o capital humano.
– Onde há pouco interesse pela ecologia, onde as pessoas atiram lixo
nas ruas e, depois, reclamam do governo por não limpar os esgotos.
– Onde pessoas se queixam que a luz e a água são serviços caros.
– Onde não existe a cultura pela leitura (onde os nossos jovens dizem
que é ‘muito chato ter que ler’) e não há consciência nem memória
política, histórica nem económica.
– Onde os nossos políticos trabalham dois dias por semana para aprovar
projectos e leis que só servem para caçar os pobres, arreliar a classe
média e beneficiar alguns.
Pertenço a um país onde as cartas de condução e as declarações médicas
podem ser ‘compradas’, sem se fazer qualquer exame.
– Um país onde uma pessoa de idade avançada, ou uma mulher com uma
criança nos braços, ou um inválido, fica em pé no autocarro, enquanto
a pessoa que está sentada finge que dorme para não lhe dar o lugar.
– Um país no qual a prioridade de passagem é para o carro e não para o peão.
– Um país onde fazemos muitas coisas erradas, mas estamos sempre a
criticar os nossos governantes.
– Quanto mais analiso os defeitos de Santana Lopes e de Sócrates,
melhor me sinto como pessoa, apesar de que ainda ontem corrompi um
guarda de trânsito para não ser multado.
– Quanto mais digo o quanto o Cavaco é culpado, melhor sou eu como
português, apesar de que ainda hoje pela manhã explorei um cliente que
confiava em mim, o que me ajudou a pagar algumas dívidas.
Não. Não. Não. Já basta.
Como ‘matéria prima’ de um país, temos muitas coisas boas, mas falta
muito para sermos os homens e as mulheres que o nosso país precisa.
Esses defeitos, essa “chico-espertice portuguesa” congénita, essa
desonestidade em pequena escala, que depois cresce e evolui até se
converter em casos escandalosos na política, essa falta de qualidade
humana, mais do que Santana, Guterres, Cavaco ou Sócrates, é que é
real e honestamente má, porque todos eles são portugueses como nós,
eleitos por nós. Nascidos aqui, não noutra parte…
Fico triste.
Porque, ainda que Sócrates se fosse embora hoje, o próximo que o
suceder terá que continuar a trabalhar com a mesma matéria-prima
defeituosa que, como povo, somos nós mesmos.
E não poderá fazer nada…
Não tenho nenhuma garantia de que alguém possa fazer melhor, mas
enquanto alguém não sinalizar um caminho destinado a erradicar
primeiro os vícios que temos como povo, ninguém servirá.
Nem serviu Santana, nem serviu Guterres, não serviu Cavaco, nem serve
Sócrates e nem servirá o que vier.
Qual é a alternativa?
Precisamos de mais um ditador, para que nos faça cumprir a lei com a
força e por meio do terror?
Aqui faz falta outra coisa. E enquanto essa ‘outra coisa’ não comece a
surgir de baixo para cima, ou de cima para baixo, ou do centro para os
lados, ou como queiram, seguiremos igualmente condenados, igualmente
estancados….igualmente abusados!
É muito bom ser português. Mas quando essa portugalidade autóctone
começa a ser um empecilho às nossas possibilidades de desenvolvimento
como Nação, então tudo muda…
Não esperemos acender uma vela a todos os santos, a ver se nos mandam
um Messias.
Nós temos que mudar. Um novo governante com os mesmos portugueses nada
poderá fazer.
Está muito claro… Somos nós que temos que mudar.
Sim, creio que isto encaixa muito bem em tudo o que anda a acontecer-nos:
Desculpamos a mediocridade de programas de televisão nefastos e,
francamente, tolerantes com o fracasso.
É a indústria da desculpa e da estupidez.
Agora, depois desta mensagem, francamente, decidi procurar o
responsável, não para o castigar, mas para lhe exigir (sim, exigir)
que melhore o seu comportamento e que não se faça de mouco, de
desentendido.
Sim, decidi procurar o responsável e estou seguro de que o encontrarei
Quando me olhar ao espelho.
Aí está. Não preciso de procurá-lo noutro lado.
«Eduardo Prado Coelho in Jornal Publico».
sábado, 20 de novembro de 2010
quarta-feira, 17 de novembro de 2010
segunda-feira, 15 de novembro de 2010
Never Say Never, a música da banda de rock alternativo norte-americana "The Fray" fundada em Denver, Colorado em 2002.
Never Say Never um tema do trabalho discografico editado em 2008.
sábado, 13 de novembro de 2010
Paul Simon completa hoje 69 anos de vida.
Nascido a 13 de Outubro de 1941,o cantor e compositor norte-americano de música folk rock Paul Simon,completa hoje 69 anos de vida.
Simon que é considerado um dos grandes interpretes da alma norte-americana, com uma carreira musical iniciada na década de 60.
Foi em 1964 juntamente Art Garfunkel que lançou o disco "Wednesday Morning",o qual continha a música "The sound of silence" que foi o seu primeiro grande sucesso, e que para muitos é tida como a melhor canção do seu repertório.
Simon que é considerado um dos grandes interpretes da alma norte-americana, com uma carreira musical iniciada na década de 60.
Foi em 1964 juntamente Art Garfunkel que lançou o disco "Wednesday Morning",o qual continha a música "The sound of silence" que foi o seu primeiro grande sucesso, e que para muitos é tida como a melhor canção do seu repertório.
terça-feira, 9 de novembro de 2010
sexta-feira, 5 de novembro de 2010
"51" para Bryan Adams.
Todos os amantes de música tem ídolos, no meu caso Bryan Adams está nesta lista.
Quando se fala de Bryan Adams, falamos de um dos nomes de maior sucesso no mundo da música, homem de um sorriso um pouco tímido e uma voz rouca, este que também foi um dos grandes da música da década de 80.
Foi em 1977 que Bryan Adams conheceu Jim Vallance e juntos começaram a escrever canções para serem tocadas por outros.O seu primeiro trabalho discográfico foi editado em 1980 de nome «Bryan Adams», em 1981 chega «You Want It You Got It » no ano seguinte «Cuts Like a Knife » e em 1984 o primeiro grande sucesso deste músico, o álbum "Reckless" do qual faz parte um dos seus maiores sucessos,"Heaven" um tema escrito em parceria com Jim Vallance .
"Reckless"foi um disco do qual foram retirados seis singles, foi este disco com um "pop-rock" simples e directo que entrou nos nossos ouvidos fazendo que Bryan se torna-se uma das referencias musicais .
Bryan Adams passou parte da sua infância e adolescência em Birre "perto de Cascais, acompanhando a família,pois o seu pai era embaixador aqui em Portugal.
Para recordar fica no link o excelente "Heaven"de 1984.
Quando se fala de Bryan Adams, falamos de um dos nomes de maior sucesso no mundo da música, homem de um sorriso um pouco tímido e uma voz rouca, este que também foi um dos grandes da música da década de 80.
Foi em 1977 que Bryan Adams conheceu Jim Vallance e juntos começaram a escrever canções para serem tocadas por outros.O seu primeiro trabalho discográfico foi editado em 1980 de nome «Bryan Adams», em 1981 chega «You Want It You Got It » no ano seguinte «Cuts Like a Knife » e em 1984 o primeiro grande sucesso deste músico, o álbum "Reckless" do qual faz parte um dos seus maiores sucessos,"Heaven" um tema escrito em parceria com Jim Vallance .
"Reckless"foi um disco do qual foram retirados seis singles, foi este disco com um "pop-rock" simples e directo que entrou nos nossos ouvidos fazendo que Bryan se torna-se uma das referencias musicais .
Bryan Adams passou parte da sua infância e adolescência em Birre "perto de Cascais, acompanhando a família,pois o seu pai era embaixador aqui em Portugal.
Para recordar fica no link o excelente "Heaven"de 1984.
quinta-feira, 4 de novembro de 2010
Porta Fechada .
Hoje eu acordei diferente
Olhar confiante resoluta enérgica
Plena de mim mesma decidida a fazer algo
De bom em minha vida algo que jamais ousei tentar!
Vivi em função de terceiros desde que nasci
Resolvi neste instante abrir a porta da gaiola
Onde cativa eu sempre vivi!
Doei-me aos meus pais irmãos e avós
Mais tarde entreguei meu amor ao homem
Que me amava à sua maneira
E assim continuei vigiada!
Dei minha essência meu amor minha vida enfim
A meus filhos e uma chave mais poderosa
Trancou para sempre a minha porta!
Hoje chegou o dia de eu gritar
Liberdade... Liberdade...
Abre as asas sobre mim!
Chegou o dia de convicta pedir ao meu Deus
Um par de asas cor-de-rosa
Com as quais desde menina sonhei!
Nem mesmo as roupas que eu vestia
Eram da cor que eu queria
Nada era como eu desejava!
Deus não irá me negar agora
O par de asas que há tanto venho Lhe rogando
E nem um lindo anjo para me guiar às galáxias
Por onde minha alma sempre sonhou estar!
Ao sentir meus sonhos realizados
Tornarei a meu lar de mão dada a meu anjo
Levarei aos lábios as pontas dos meus dedos
E lhe soprarei mil beijos!
Erguerei os olhos mais ao alto
E a Deus agradecerei a realização tardia
Dos sonhos da minha infância
E mais uma vez...
Ouço o fechar da minha porta!
Iracema Zanetti
.
Subscrever:
Mensagens (Atom)