Uma janela aberta sobre o rio com vista para a cidade.
sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009
''Um adeus por hoje '
«imagem do por do sol em Esposende»
O POR DO SOL
O POR DO SOL
És único, mágico!
Suas cores vão se matizando
Assim como as cores de nossas vidas.
O céu se modifica, nuvens solitárias,
Carregadas, se rendem ao encanto,
Absorvem suas cores vibrantes...
O espetáculo torna-se exuberante!
Paro maravilhada com sua mutação...
Minha alma chora um pranto de alegria
Por tamanha harmonia.
Sinto seu poder invadir meu ser,
Acalmar os medos que senti um dia.
Recordo-me que sempre
Trazia nostalgia, um medo incontido,
Insano,
Inexplicável.
Doente estava.
Hoje, não o vejo como inimigo,
Mas como a mais perfeita transmutação
Da natureza.
Tendo a certeza que amanhã o sol nascerá
Imponente...
E outro pôr-do-sol virá com seu encantamento.
Suas cores vão se matizando
Assim como as cores de nossas vidas.
O céu se modifica, nuvens solitárias,
Carregadas, se rendem ao encanto,
Absorvem suas cores vibrantes...
O espetáculo torna-se exuberante!
Paro maravilhada com sua mutação...
Minha alma chora um pranto de alegria
Por tamanha harmonia.
Sinto seu poder invadir meu ser,
Acalmar os medos que senti um dia.
Recordo-me que sempre
Trazia nostalgia, um medo incontido,
Insano,
Inexplicável.
Doente estava.
Hoje, não o vejo como inimigo,
Mas como a mais perfeita transmutação
Da natureza.
Tendo a certeza que amanhã o sol nascerá
Imponente...
E outro pôr-do-sol virá com seu encantamento.
«Neide Salles»
.
quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009
A ILHA DA VIDA .
«RIO CÁVADO , ESPOSENDE»
Deixaste-me partir descalço sobre as minhas feridas
Onde estás,
companheira de todas as águas?
A noite é uma janela aberta sobre o mar.
Os vasos das gardénias mais sombrias quebram-sede encontro ao silêncio.
Ouvi os violinos nas catedrais da tarde;
cavalos de sombra trotaram por entre as árvores,
na tua fronte,
nas chamas que crepitavam nas tuas mãos esquivas.
Já não vejo o teu rostonos pingos de chuva que cobrem o pára-brisas.
Afasto-me aos poucos de Julho,
do mês em que mais cresceste dentro de mim.
Tens, sei, a natureza das florestas no Outono,
e são bravos os teus cabelos como os pinheiros da costa.
Escondo-me agora na minha cama de pedra,
nos meus sonhos de vidro,
nos lençóis de luar com que cubroagora os momentos mais fundos sem ti.
Onde estás,
companheira de todas as águas?
A noite é uma janela aberta sobre o mar.
Os vasos das gardénias mais sombrias quebram-sede encontro ao silêncio.
Ouvi os violinos nas catedrais da tarde;
cavalos de sombra trotaram por entre as árvores,
na tua fronte,
nas chamas que crepitavam nas tuas mãos esquivas.
Já não vejo o teu rostonos pingos de chuva que cobrem o pára-brisas.
Afasto-me aos poucos de Julho,
do mês em que mais cresceste dentro de mim.
Tens, sei, a natureza das florestas no Outono,
e são bravos os teus cabelos como os pinheiros da costa.
Escondo-me agora na minha cama de pedra,
nos meus sonhos de vidro,
nos lençóis de luar com que cubroagora os momentos mais fundos sem ti.
.
Subscrever:
Mensagens (Atom)